terça-feira, 17 de agosto de 2010

ID

Não, apesar do título, esse não é um post sobre Malhação ID.
Esses dias eu vi no orkut uma comunidade chamada "vivo na pior geração", ou alguma coisa assim. A descrição até que foi interessante, falando que é a geração do egoísmo, da acomodação e da falta de conhecimento. Realmente é.
Mas será que cada uma das pessoas membros da comunidade estão fazendo alguma coisa, qualquer coisa, pra mudar isso? É tão mais facil apenas apontar os erros e aprender a conviver com eles como se fossem normais. E lutar contra isso, contra essa maré tão forte é tão, mas tãããão difícil.
É que o ser humano tem uma necessidade tão grande de se identificar, que procura ideias para seguir, por mais absurdas que elas sejam, falam de coisas que nem sequer entendem para parecer mais inteligente, escutam bandas porque as letras de suas músicas tem a ver com a sua vida, seguem artistas no twitter porque....bem, porque eles são artistas.
Não estou discriminando nenhuma dessas coisas, jamais. Cada um tem o direito de fazer o que quiser e o que achar melhor. Mas até onde vai essa identificação?
Teoricamente, ela deve ir até onde começa a sua personalidade, suas vontades, suas opiniões. As pessoas não deviam mudar de identidade assim como a moda muda a cada estação. Sua vida e sua personalidade não são tendências, e também não estão à venda.
Pense mais sobre si mesmo, forme suas opiniões e respeite a dos outros.
Descubra quem voce é, e seja de propósito.



OBS.: E se tiver algo a dizer sobre mim ou meus textos, deixe um comentário. Afinal, não é sempre que temos a oportunidade de falar...e sermos ouvidos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Porque há o direito ao grito

Então eu grito.
Talvez não exatamente gritar, mas pelo menos expressar aquilo que eu realmente penso e que acho que todos deveriam saber. Não quero que todos pensem como eu, eu quero que através de mim as pessoas formem suas reais opiniões e parem de pegar ideias prontas e fazer disso seu estilo de vida.

Apresentação

Há tempos que não escrevo. Quer dizer, escrever, escrevo sim. Mas há tempos que não expresso minhas ideias, convicções, sonhos e visões da vida assim. O tempo de calar já passou, agora eu digo, talvez não em voz alta, o que grita dentro de mim.
Não precisa ser bonito, nem fazer as pessoas chorarem de emoção. Até porque, muitas vezes o que se passa dentro de mim, passa bem longe dos outros.
Eu quero, por meio das minhas próprias palavras, dizer o que tantas pessoas mais sábias e que vieram antes de mim já tentaram dizer; e conseguiram. Porém, quantos foram aqueles que conseguiram entender? Não se preocupe se não entender o que eu quero dizer. Afinal, temos tantos problemas, tantas coisas na cabeça que parece até banal gastar tempo procurando compreender algo além de um manual de instruções.
O que eu quero dizer é que eu não espero mudar o modo de pensar da humanidade com as minhas palavras. Eu quero que as pessoas queiram mudar. "Não quero ser poeta de um mundo caduco", já dizia o poeta. Pois é...nem eu.